A ADMINISTRAÇÃO EM TEMPOS DE ABUNDÂNCIA

O século XXI tem sua marca registrada: a criação de riquezas a partir do abstrato. As melhores ideias na era da informação são nossas commodities de maior valor, bem diferente das outras eras, baseadas nas riquezas concretas.


quarta-feira, 8 de junho de 2011

RELACIONAMENTOS TRANSFORMACIONAIS

MIDIA SOCIAL
São relacionamentos que oferecem ideais. Devemos lembrar que ideais são puramente subjetivos e emocionais.
É inevitável buscarmos orientações sobre como compreendemos o mundo a nossa volta.
Somos seres humanos racionais, porém, emocionais e com grande facilidade para absorver dados subjetivos.
Em vez de vivermos todos no mesmo mundo, cada um de nós vive em um mundo único. Nossa formação, experiências, configuração genética, cultura, pensamentos e sentimentos, tudo isso afeta o modo como elaboramos nossas versões da realidade e seria uma boa aposta afirmar que haverá grandes variações entre elas. Homens e mulheres, adultos e crianças, gestores e empregados, clientes e fornecedores, liberais e conservadores, cristãos e muçulmanos, todos verão o mundo de forma diferente. E o mesmo se aplica a gêmeos idênticos. Mas, porém, resistimos e recusamos a acreditar que o mundo não é o que sempre acreditamos que ele seja. É assim que a mente funciona.
Usar o poder de empatia que já existe em cada um de nós, é a chave para a estratégia competitiva. Com isso iremos entender como as pessoas irão reagir a diferente ações e selecionamos a ação que obterá a reação que queremos. Podemos utilizar os meios de relacionamentos sociais, para alcançar os objetivos estratégicos.
Empatia, do grego empátheia, “entrar no sentimento”.
Essa capacidade de saber como o outro se sente.
A chave para que possamos entender os sentimentos dos outros está em nossa capacidade de interpretar canais não-verbais: o tom da voz, gestos, expressão facial e outros sinais. As pessoas com capacidades de identificar sentimentos não-verbalizados são consideradas as mais queridas.
Nas lideranças pode-se dizer que 93% do poder de influenciar pessoas está ligado diretamente aos aspectos não-verbais. Que são comportamentos que ditam a forma pela qual fazem as coisas.
Nos relacionamentos transformacionais, acreditem, por mais absurdo que possa parecer, o fato é que as emoções, e não a lógica, orientam todo o processo.
São as emoções que conduzem no que acreditar durante uma reunião importante.
Se pretendermos influenciar alguém nos relacionamentos transformacionais, devemos antes de qualquer coisa, vincular os assuntos ao conjunto de valores dos colaboradores. Porque somos seres que vivemos em mundos mentais criados por nós mesmos, o tempo todo.
Vivemos em um mundo em que as ideias literalmente podem mudar os destinos dos negócios. Devemos lembrar que o sucesso de um negócio não é físico, é mental. Não é a força física que faz algo acontecer; é o poder das ideias incorporadas em nossos sentimentos.
As pessoas reagem à forma como os fatos são apresentados e nunca ao próprio contexto.
Vejam a seguinte história que ilustra essa ideia:
Havia um cego que pedia esmola na praça de uma grande cidade.
Ele trazia pendurado no pescoço um cartaz com a frase.
CEGO DE NASCIMENTO. UMA ESMOLA POR FAVOR
Todos os dias passava por ele, de manhã e à noite, um publicitário que deixava sempre alguns centavos no chapéu do pedinte. Certa manhã, o publicitário teve uma ideia, pediu licença para o cego, virou o letreiro ao contrário e escreveu outra frase. À noite, depois de um dia de trabalho, perguntou ao cego como é que tinha sido seu dia.
O cego, respondeu muito contente:
- Até parece mentira, mas hoje foi um dia extraordinário. Todos que passavam por mim deixavam alguma coisa. Afinal, o que é que o senhor escreveu no cartaz?
O publicitário explicou que havia escrito uma frase breve, mas com sentido e carga emotiva suficientes para convencer os que passavam a deixar algo para ele.
A frase era:
EM BREVE CHEGARÁ A PRIMAVERA
E EU NÃO PODEREI VÊ-LA.
AJUDE-ME
No Relacionamento Transformacional, na maioria das vezes, não importa “o que “ você diga, mas “como” vai dizer. No exemplo acima demonstra claramente a subjetividade. Nós seres humanos somos inevitavelmente subjetivos, Platão já estava convencido disto.
Toda atividade humana tende a ser subjetiva.
Os negócios não representam uma atividade puramente objetiva, pois trata-se de uma atividade humana. Em vez de usar a força para que as pessoas façam o que queremos, é melhor criar um ambiente mental que naturalmente selecione o que esperamos que elas façam. Para que isso aconteça, os insights e histórias são as melhores opções.
A única solução que concordo é a de que os gestores parem de pensar que podem controlar o comportamento humano, seja pelo feedback ou pela recompensa e punição. Aplica-se tanto internamente na empresa, quanto externamente, no mercado. As pessoas se comportam como querem, independentemente do quanto julgamos que elas sejam racionais. O melhor que podemos fazer como gestores é criar um ambiente que selecione o comportamento desejado.
Frases da história que causaram grandes efeitos devido ao alto padrão emocional:
No primeiro momento o líder anula a hierarquia.
“Somos poucos, somos felizes, somos um bando de irmãos. Porque aquele que hoje derrama seu sangue comigo, será meu irmão”.
Aqui Henrique V na Inglaterra, ao mesmo tempo, é humilde, preferindo a posição de um irmão a um lugar no pedestal e, ele sabia que vivia em um mundo mental. Suas palavras finais às tropas quando saem para a batalha são: “Tudo está pronto se sua mente estiver pronta”.
Muitas vezes o líder transformacional é forjado pelo fracasso pessoal, que saem totalmente preparados e com empatia, pois não há como sentir alguma coisa sem nunca ter vivenciado na pele.
A liderança transformacional diz respeito a reconfigurar nossa mente e a mente dos outros contando uma história mais adequada, de modo que a única ferramenta que o líder tem para promover mudança é a comunicação. Mas atenção, durante esta comunicação devemos lembrar, da forma como será abordado cada assunto.
Os líderes transformacionais mais fortes costumam ser aqueles que se apresentam com maior humildade, já que, considerando o potencial de efeitos de relacionamento, os líderes devem descer do pedestal para que os seguidores não se tornem dependentes demais.
Conhecer nossa história nos dá uma ideia melhor de quem somos e por que nos comportamos de determinada maneira.
Talvez o conceito mais importante sobre o qual devemos refletir é que somos nós que criamos nosso mundo.
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