A ADMINISTRAÇÃO EM TEMPOS DE ABUNDÂNCIA

O século XXI tem sua marca registrada: a criação de riquezas a partir do abstrato. As melhores ideias na era da informação são nossas commodities de maior valor, bem diferente das outras eras, baseadas nas riquezas concretas.


domingo, 13 de fevereiro de 2011

O VALOR DO INDIVÍDUO

     O valor do indivíduo é o ingrediente certo, que leva uma empresa ao sucesso. Os indivíduos não se deixam levar pelas aparências das emoções de grupos, mesmo dentro de um mesmo segmento. A empresa carrega a ideia principal do indivíduo criador, que é um exímio artesão, na arte de transformar o que é riqueza abstrata em riqueza concreta.
     Em A Riqueza das Nações, Adam Smith deixa claro ao longo de sua obra, a importância dos indivíduos.
   Não é da benevolência do açougueiro, do cervejeiro e do padeiro que esperamos o nosso jantar, mas da consideração que eles têm pelos próprios interesses.
                                                                                                                                             Adam Smith
     Reinhold Niebuhr, teólogo moral protestante, no seu livro "O Homem Moral e a Sociedade Imoral" observa que os indivíduos, isolados, têm consciência. São seres morais. Sentem-se "responsáveis" por aquilo que fazem. Mas quando passam a pertencer a um grupo, a razão é silenciada pelas emoções coletivas. Indivíduos que, isoladamente, são incapazes de fazer mal a uma borboleta, se incorporados a um grupo tornam-se capazes dos atos mais cruéis. Participam de linchamentos, são capazes de pôr fogo num índio adormecido e de jogar uma bomba no meio da torcida do time rival.
     Os principais princípios do indivíduo:
     Fé inabalável. Aconteça o que acontecer, ela (a fé) tem de estar sempre plantada dentro de nós, jamais poderá enfraquecer, porque por ela e por meio dela alcançaremos o nosso objetivo.
     Ritmo, Perseverança e Constância na nossa ação, nos nossos ideais, no nosso falar e no nosso pensar.
     Retidão no nosso pensar, no nosso sentir, no nosso desejar e nosso fazer.
     Morte constante de tudo o que for negativo. Cada experiência deve surgir, ser assimilada e morrer. Nunca devemos esquecer de que o ciclo de Viver/Morrer/Viver é igual à transformação, e se ficamos apegados em um dos fatores, se ficamos parados, estagnados na nossa evolução, no nosso desenvolvimento, dificultamos o despontar do pensamento e das ideias. Morte não significa fim, mas abandonar uma coisa inferior ou de um grau inferior, para que outra de grau superior possa surgir.
     Na Empresa devemos preparar-se mentalmente para a mudança e tomar providências imediatas quando necessárias, não importam quais tenham sido os investimentos anteriores em tempo, dinheiro e outros recursos. Não podemos esquecer que custos irrecuperáveis são custos irrecuperáveis, e nada dura para sempre. Portanto devemos tornar nossos produtos obsoletos, tão logo que os “concorrentes” o façam.
       Na próxima semana falaremos sobre as premissas e a teoria da empresa.

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